quarta-feira, 28 de outubro de 2015

DANÇA CONTEMPORÂNEA


A modalidade de dança “Dança Contemporânea” surge nos anos 60 nos EUA. Nasce no segmento da dança moderna, mas não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la. Sua técnica é tão abrangente que não delimita estilos de roupas, músicas, espaços ou movimentos. Não há mecanismos definidos, há antes processos e formas de criação. Emerge uma nova noção de corporalidade, buscando um sentido mais experimental, menos estratificado. Não existe um corpo ideal e sim um corpo multicultural que tem várias referências. O que importa é a transmissão de sentimentos, idéias e conceitos.

Níveis de Ensino da Dança Contemporânea
Iniciante I e II
Intermediário I, II e III
Técnico I , II e III

Benefícios da Dança Contemporânea
Trabalha o alongamento e flexibilidade
Força muscular
Desenvolve a musicalidade
Coordenação motora
Consciência Corporal
Criatividade
Socialização
Melhora a auto-estima
Contribui para um físico saudável e a mente tranquila, combatendo o estresse

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO NO BALÉ


O balé é uma modalidade artística que engloba habilidades de flexibilidade e força muscular, isso em um corpo que precisa ser necessariamente magro, não hipertrofiado. As horas de treinamento e toda a dedicação necessária ao balé podem colocar os praticantes em risco nutricional. A necessidade de manutenção do corpo magro é fator de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em bailarinas, segundo a literatura. Sabemos que os bailarinos, em sua maioria, iniciam a pratica do balé ainda na infância, daí a importância de avaliação do status nutricional para a garantia do adequado crescimento dessas crianças.
O acompanhamento nutricional dos praticantes de balé tem como objetivos manter o equilíbrio nutricional, manter e melhorar a saúde geral, garantir o crescimento adequado (quando crianças e adolescentes) e proporcionar ganho de massa magra para garantir o fortalecimento muscular. Geralmente, segundo a literatura, a dieta dos bailarinos é baixa em calorias, ferro, cálcio e gorduras essenciais (poliinsaturadas), comprometendo o ganho de massa ósseo e o desenvolvimento e crescimento geral.
Entre as meninas, é comum a presença da tríade da atleta do sexo feminino, que é caracterizada pelo baixo consumo de calorias em longos períodos, pela irregularidade menstrual causada pelo desequilíbrio dos hormônios sexuais femininos, pela perda de massa óssea e, em alguns casos, pelo desenvolvimento de transtornos alimentares (bulimia ou anorexia). Assim, sendo o grupo de bailarinos caracterizados como vulneráveis a deficiências nutricionais, é importante frisar a necessidade de assistência nutricional para os praticantes da modalidade.
Como o nutricionista pode auxiliar pessoas que praticam e treinam o balé? Por meio de educação nutricional aos praticantes, o equilíbrio nutricional é mantido e o ganho de desempenho físico é assegurado.
A seguir, algumas orientações importantes:
Ingerir nutrientes de todos os grupos de alimentos de forma a garantir o aporte nutricional adequado;
Fracionar a alimentação (comer ao menos 5 refeições diariamente);
Não pular refeições;
Ter uma alimentação rica/variada e não restrita a poucos alimentos;
Priorizar o consumo de grãos e cereais integrais;
Comer alimentos fontes de proteínas diariamente (carnes, cereais integrais, feijões, queijos, leites, sementes oleaginosas como nozes e castanhas);
Comer alimentos fontes de ferro diariamente (carnes, cereais integrais, feijões);
Comer leite, queijo ou iogurte diariamente para manutenção do aporte de cálcio;
Comer hortaliças e frutas diariamente (ao menos 3 porções de frutas e 3 de hortaliças);
Evitar alimentos processados/ industrializados ricos em gordura e sal;
Evitar frituras (máximo de 1 vez na semana);
Consumir líquidos para correta hidratação (água, sucos de polpa, água de coco);
Jamais iniciar um programa de suplementação nutricional sem acompanhamento e prescrição do nutricionista;
Agendar de tempos em tempos uma avaliação nutricional com um nutricionista, como medida de prevenção e promoção da sua saúde.
O fator determinante da nutrição para os bailarinos e praticantes de balé é a manutenção do bem-estar físico a fim de que o melhor desempenho seja atingido. Como em todas as modalidades esportivas, a dieta é importante – mas ainda é negligenciada na rotina dos bailarinos, mesmo entre os profissionais. Assim, reitero que o nutricionista pode fazer muito pela arte do balé.
Fonte:  ANutricionista.Com - Perla Menezes Pereira - CRN3 14198 - Nutricionista em Ribeirão Preto.

BAILARINA


Ser bailarina é muito mais que giros, saltos, ser flexível, é muito mais do que ter o eixo de ser magra. 
Ser bailarina é muito mais do que andar na rua com coque e roupa de ballet, é muito mais do que festivais e espetáculos no final de ano, ou dançar nas primeiras filas ou mesmo um solo, duo, trio...
Ser bailarina é ter disposição todos os dias pra fazer aula, é melhorar aquilo que se pode ser julgado como bom desempenho no dia anterior. Ser bailarina é dedicar-se, é estudar o ballet, sua história, seus personagens, os passos e movimentos... É respirar ballet!
Essa arte requer mais do que treino físico, requer emoção, amor, paixão. Ser bailarina é buscar a perfeição, mesmo sabendo, que jamais a encontrará, e dedicação, uma busca constante. O ballet não é pra fracos (no sentido emocional) é um desafio diário em transformar seu corpo e possibilitar que ele realize movimentos dificílimos que inclusive desafiam a gravidade.
Cada passo, cada compasso, uma interpretação, um sentimento, um desempenho artístico.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

AULA DE BALÉ

                         A Oficina do Projeto ACORDA-Associação dos Amigos do Cordão  Grupo de Dança tem como Coordenador responsável prof. Roberto Freitas.
                         A professora Irislene Soares realiza atividades de balé com a turminha de crianças do grupo e que dão show de agilidades e charmes durante aula de balé.





segunda-feira, 26 de outubro de 2015

COMO SURGIU O BALET

O balé clássico surgiu nas cortes italianas, no início do século 16, embora não se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os seus primeiros passos e coreografias. Foi o termo italiano balletto ("dancinha", "bailinho") que deu origem à palavra francesa ballet. Na época, tratava-se de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Tamanha admiração pela dança levou a princesa italiana Catarina de Médici (1519-1589) a introduzir o balé numa nova corte quando se casou com o rei da França Henrique II. Catarina também fez questão de contratar o grande coreógrafo italiano de então, Balthazar de Beaujoyeulx. Aqui vale abrir um parênteses. O nome verdadeiro do coreógrafo era Batazarini Di Belgioioso. A forma afrancesada, não só do nome dele, como de outros italianos que fizeram parte da história do balé, tornou-se a mais conhecida pois a dança só se desenvolveu realmente quando chegou entre os franceses, que espalharam seu sotaque em tudo o que envolve essa arte.
Mas voltemos a Beaujoyeulx. Em 1581, a companhia dele apresentava um espetáculo bem diferente dos balés de hoje, reunindo não apenas dança, mas também poesia, canto e uma orquestra musical. Esse formato variado entusiasmou os nobres franceses desde o início, mas o balé só atingiria seu apogeu no século seguinte, na corte do rei Luís XIV. Grande entusiasta da dança, Luís XIV também era bailarino, tanto que recebeu o apelido de Rei Sol por causa da sua participação no espetáculo Ballet de La Nuit, no qual vestia uma fantasia muito brilhante, lembrando o grande astro. Em 1661, Luís XIV fundou a Accademie Royale de Musique, que abrigava uma escola de balé. Ali, sob a direção do compositor italiano Jean-Baptiste Lully e de seu assistente, o professor de dança francês Pierre Beauchamps, o balé se tornaria um espetáculo mais sofisticado, conhecido como "Ópera-Balé" por combinar dança, diálogos e canto. Foi Pierre Beauchamps quem criou as cinco posições básicas que são usadas no balé até hoje. Por volta do século 18, os espetáculos passaram por outra transformação, concentrando-se mais na música e na dança. Foi nessa época também que as bailarinas começaram a se rebelar contra os vestidos que usavam até então e que limitavam os movimentos. Por causa dessa restrição, os homens eram os que tinham os papéis de destaque nos espetáculos. Como as coreografias cheias de saltos e giros ganhavam espaço, as mulheres tiveram que reagir. A belga Marie Ann Cupis de Camargo baixou os saltos de seus sapatos e encurtou suas saias para desenvolver melhor sua dança. Não por acaso, ela foi uma das primeiras bailarinas importantes da história. O último momento marcante da origem do balé ocorreu no século 19, quando a italiana Marie Taglioni foi a pioneira a dançar na ponta dos pés, hoje o movimento mais identificado com o balé clássico. Posições clássicas Estes cinco movimentos marcam o início ou o fim de todos os passos 1. Os braços semiflexionados formam quase um círculo, com as mãos voltadas uma para a outra um pouco abaixo do peito. Os pés precisam estar bem abertos, com os calcanhares se tocando 2. Aqui os pés ficam bem abertos, como na posição anterior, mas devem estar afastados um do outro. Os braços semiflexionados são abertos ao lado do corpo sem ultrapassar a altura dos ombros 3. Das posições básicas do balé, essa é a menos utilizada. Uma perna permanece à frente da outra, com o calcanhar da primeira perna tocando o meio do pé que está atrás. Um dos braços fica como na posição 1 e o outro é aberto para o lado como na posição 2 4. As pernas permanecem uma na frente da outra, como na posição anterior. A diferença é que os pés se afastam 30 centímetros. Os dois braços são mantidos semiflexionados, mas um deles é erguido acima da cabeça 5. Com uma perna à frente da outra, o calcanhar do pé da frente fica na altura da ponta do pé de trás. Aqui os dois braços devem ser erguidos ao mesmo tempo, mantendo as mãos distantes quatro dedos uma da outra Dança a dois Exemplo de uma simples coreografia em dupla 1. O bailarino oferece apoio colocando as mãos em volta da cintura da bailarina. Ela se equilibra na ponta de um pé e estica a outra perna quase até a altura do quadril. Os braços dela ficam estendidos, um em direção ao alto e o outro ligeiramente inclinado para baixo 2. Na seqüência, a bailarina dobra a perna que estava apoiada no chão, levando a ponta da sapatilha. na altura da perna que segue estendida. Segurando a parceira com a mão direita pouco a baixo do peito dela, o bailarino possibilita a elevação 3. Com uma das pernas flexionadas e a outra estendida, o bailarino inclina a parceira à frente e é responsável pelo equilíbrio do casal. A bailarina mantêm o olhar adiante e quase toca o chão com a mão direita, enquanto o outro braço vai em direção ao ombro do parceiro